Com base no texto 02 (ESTÉTICA) e nos comentários realizados em sala de aula, responda as questões a seguir:
01) O que podemos entender por estética? Explique.
02) O que é o belo, segundo Kant?
03) Qual a crítica de Hegel e Kant quanto ao conceito de belo?
04) Sintetize as razões pelas quais podemos afirmar que a arte é um fenômeno social.
01) A Estética pode ser definida como uma ciência, mais especificamente, uma ciência que estuda e analisa as condições de percepção sensoriais. Deste modo, mais adiante a Estética ganhará status de ciência que estuda não só os sentidos, mas que também tem seu mote no belo e em suas aparições. Assim, sua função de estudar a recepção dos sentidos e a teoria do belo; é fulcrada no subjetivismo, tendo como principal objeto de investigação a obra de arte.
02) Diante de tantas questões, até mesmo polemizadas, acerca do que é o belo e onde este faz suas aparições, Kant nos apresenta sua própria visão do que vinha a ser o belo (tentando vencer o obstáculo proposto pelos filósofos idealistas e materialistas-empiristas, que não chegavam muito longe com suas divergentes ideias sobre o belo). Para Kant a beleza era subjetiva (dependia do gosto), mas nem por isso deixava de ter certa universalidade estética (devido às características de uma mesma obra agradar a muitos e também a similaridade dos órgãos sensoriais entre as pessoas); que de forma alguma poderia ser definida de forma lógico-racional.
03) A principal crítica de Hegel a Kant, no que se refere à conceituação do belo, se dá pela não consideração de Kant pelo aspecto histórico sobre a estética da obra de arte. Sendo assim, Hegel defende que toda obra de arte para ter valor e consenso do que seja belo; necessita ser fundamentada em si mesma a representação histórica e cultural de determinado momento que expressa. Em outras palavras, só é belo aquilo que manifesta a evolução espiritual do homem em suas múltiplas formas de ver e reagir ao mundo (daí a obrigação de se atentar ao fato de que a concepção do que é belo está intimamente ligada a sua construção histórico-social).
04) Seguindo as ideias da vinculação entre a obra de arte e a sociedade que a determina (histórico-social e culturalmente), consegue-se visualizar claramente que a arte não é apenas ma mera reprodução dos mundos internos e externos do homem; ela é também um fenômeno social. E como tal, o artista que a cria e manifesta, torna-se um ator social que através da arte reflete e nos faz refletir sobre a sociedade e sua maneira de ver o mundo (maneira individualista, diga-se de passagem). Assim, também a arte ao ser exposta ao público perde seu caráter individualista de interpretação para atingir distintas formas e visões sobre a arte e o ambiente que a rodeia (a arte de maneira alguma seria a fuga da realidade, pelo contrário: seria a expressão crítica e sensível desta).
Utilize os textos da páginas 330, 331 e 332 para responder as próximas questões:
05) Que elemento do primeiro páragrafo do primeiro texto indica a presença de Kant na reflexão de Schiller?
06) O que Schiller quer propor quando diz que "o caminho para a cabeça precisa ser aberto pelo coração"?
05) Usando-se da filosofia de Kant (especialmente acerca da filosofia moral e teoria do juízo estético kantiana), Schiller apresenta-nos a proposta de que somente por uma educação dos sentidos (educação estética) se poderiam alcançar não só o reino da moralidade, mas também responder a algumas perguntas como”onde a causa, de ainda assim, continuarmos bárbaros?”, ou seja, mesmo com tanto progresso e avanço do pensamento racional, sem uma preocupação maior com os sentimentos não se consegue compreender e agir de maneira correta (moral) em nossa sociedade.
06) Schiller ao fazer a citação: “o caminho para a cabeça precisa ser aberto pelo coração”, fazia menção explícita a seu desejo de trazer a todos os indivíduos a necessitada (segundo ele) educação estética. Desta maneira, Schiller propõe que para se alcançar o valorizado conhecimento racional e o aperfeiçoamento do saber, antes de tudo seria mais do que primordial, conhecer a subjetividade dos sentidos, conhecer e interagir com o mundo a sua volta. Schiller, que tinha nos sentidos a arma para se alcançar os valores morais, deixa claro que “A educação estética é uma necessidade do sentimento”, do sentimento humano.
LOPES DA SILVA, Anderson.
*Trabalho apresentado à disciplina de ESTÉTICA DA COMUNICAÇÃO, ministrada pela Prof. mestranda Thais P. P. Jerônimo Duarte
PM apreende DVDs piratas do show de Roberto Carlos no Maracanã
-
Foram apreendidos dois mil DVDs; mil seriam do show do "Rei".
Apreensão ocorreu nesta terça (14) no Centro do Rio.
A Polícia Militar apreendeu na tarde des...
Há 16 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário